Sinopse:

A repórter Cassa Hawkins sempre apoiou os direitos das raças, acreditando que eles deviam ser autorizados a viverem livres do medo e do preconceito entre os seres humanos. Uma mulher sensata não pensaria de outro modo, especialmente na presença de Cabal St. Lawrence, um espetacular espécime masculino da raça Bengala. O ápice do macho animal, seu rugido sensual tinha o poder de acender o corpo vulnerável de Cassa mais rápido que uma chama. No entanto, ela não podia ignorar o pesadelo em torno deles...

As raças estavam sendo incriminadas por uma série de assassinatos violentos e suspeitos de esconder um cruel serial killer. Deixaram para Cassa e Cabal descobrirem a verdade. Mas, quando o caçador se torna a presa, confiança e paixão serão suficientes para mantê-los vivos durante a noite?

Título Original: Bengal’s Heart – The Breeds 19

Opinião:

Bom, fica difícil falar aqui do livro 19 de uma série sem ter comentado nem ao menos o 1°, mas vou tentar fazer um breve resumo sobre a série. Lora Leigh é uma autora com vários livros do gênero romance erótico. De todas as autoras desse gênero que já li, ela é, sem sombra de dúvida, a mais literal e ousada com as cenas de sexo. No início fiquei um pouco espantada e intimidada, mas depois fui me acostumando. Ela possui várias séries sendo escritas ao mesmo tempo, porém só li essa das Castas (The Breeds) porque é um romance sobrenatural e como sou fã desse gênero resolvi começar a lê-lo.

As Castas se passa em um futuro próximo e começa explicando a origem da criação de uma espécie que é o resultado da mistura do DNA de um animal predador (felinos ou lobos ou coiotes) com o DNA humano. Homens e mulheres que foram criados em sigilo do mundo para que formassem um exército particular de quem os criou e servissem a qualquer propósito que os mandassem. Neste ponto, entra em discussão a descriminação contra essas pessoas (Raças) criadas em laboratório quanto a não serem totalmente humanas, e portanto inferiores a estas.

Quando as Raças conseguem fugir de seus criadores e se mostram ao mundo para tentarem ser livres criam-se várias brigas entre estes e os humanos que são contra a sua existência. E é neste momento que os livros se desenrolam. Cada livro contará a estória de uma pessoa (Raça – homem ou mulher) e seu relacionamento amoroso e muito peculiar com um humano. A autora criou algo interessante quanto a esse relacionamento, uma Raça pode fixar-se de forma definitiva em uma única pessoa humana, e essa escolha é realizada pela natureza e não por uma Raça ou seu humano correspondente. Para que isso ocorra há uma liberação de um hormônio exclusivo da Raça que se formará no momento que este entrar em contato com seu parceiro ideal (segundo a natureza).

Como a série é grande há muitos personagens e muitas intrigas os envolvendo. Alguns livros são bem escritos com um bom enredo que prende o leitor até o fim. Outros deixam a desejar com as tramas em si, mas você se vê sempre lendo o próximo livro para saber o que acontecerá em seguida.

Este livro específico, O Coração do Bengala, conta o relacionamento entre Cabal, uma Raça do tigre de bengala e sua companheira Cassa, uma repórter humana que há muitos anos usa seu tempo e seu trabalho para ajudar as raças a permanecerem livres. Nessa estória eles investigam um assassino de humanos que ameaça divulgar ao mundo que as raças são as responsáveis pelas mortes podendo colocá-los conta a opinião pública.

O livro recebeu muitas críticas dos seus leitores e posso entender a causa. A trama, apesar de ser uma idéia interessante, precisaria ser mais elaborada, mais amarrada, como se as razões para alguns acontecimentos não fossem convincentes. Acho que faltou mais ‘realismo’ na narrativa. Mesmo assim não considerei o livro ruim, houve uma boa química entre os protagonistas, além de se poder conhecer melhor alguns personagens que apareceram em livros anteriores deixando mais assuntos para os próximos livros.

Se você ainda não leu a série, mas se interessou por ela, eu sugiro que leia na ordem ou irá se perder em alguns aspectos importantes, podendo torná-la menos envolvente do que realmente é.

Classificação – 3/5 - Bom